Focalização

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quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Muitas Vidas, Muitos Mestres



Leitura imperdível para quem quer compreender a sua vida e a dos outros...

Leitura imperdível para quem quer fazer Regressão / Terapia a Vidas Passadas

SINOPSE
Como psicoterapeuta tradicional o Dr. Brian Weiss sentiu-se espantado e ao mesmo tempo céptico quando uma das suas pacientes começou a recordar traumas de vidas passadas que pareciam conter a chave de pesadelos actuais e ataques de ansiedade. No entanto, esse cepticismo cedeu quando ela começou a canalizar mensagens do "espaço entre vidas" que continham revelações notáveis. Usando a terapia de vidas passadas foi capaz de curar a paciente e iniciar uma nova fase da sua carreira.

sexta-feira, 15 de julho de 2016

PORQUÊ FAZER REGRESSÃO


PORQUÊ FAZER REGRESSÃO


A regressão é na realidade, uma porta de acessos ilimitados. Uma questão do tipo: "porquê fazer regressão?", gera uma bola de neve de motivos; de seguida, apresentamos alguns deles.

RELACIONAMENTOS
Algumas das nossas experiências mais difíceis são as que ocorrem no contexto dos nossos relacionamentos, sejam familiares, amizade, trabalho ou mesmo ocasionais.
Muitas vezes relacionamentos desarmoniosos ou doentios que se manifestam na vida atual, têm a sua origem em acontecimentos que ocorreram em vidas anteriores. Quando a causa do problema se encontra fora do espaço temporal da relação atual, isto é, numa relação duma vida passada, grande parte do sofrimento presente pode ser minimizado ou até erradicado. Quanto menos não seja, entendido.
A Terapia de Regressão pode ser assim importante para ajudar no esclarecimento de: o porquê de relacionamentos afetivos (ou outros) problemáticos; o porquê das relações conflituosas na família; as dificuldades na relação com a pessoa amada; o porquê dos ciúmes em relação a todas as pessoas de que gosta; o porquê da necessidade de cultivar um sentimento de posse em todos os relacionamentos.

PERSONALIDADE E SENTIMENTOS
Todos nós conhecemos os nossos traços de personalidade, os nossos sentimentos mais usuais, as nossas atitudes e comportamentos; mas, e compreender a sua origem? Podemos até compreender determinados traços mas há decerto outros que desconhecemos a sua causa. A Terapia de Regressão, pode-nos oferecer respostas categóricas a esta questão. Eis alguns dos exemplos mais frequentes solicitados neste campo:
Entender o porquê de uma ansiedade sem explicação aparente; entender a timidez que já não lhe parece fazer sentido; o sentimento constante de tristeza; entender porque é que tantos pensamentos negativos lhe surgem; entender o sentimento de solidão e / ou abandono que o acompanha sempre; resolver o sentimento de culpa pela morte de determinada pessoa; entender o porquê da dificuldade em demonstrar afeto quando o sente interiormente; o medo de enlouquecer; uma insegurança permanente, uma angústia, uma personalidade agressiva ou a dificuldade em dizer "não"; um sentimento de culpa que não sabe de onde vem. Embora com menos frequência, outros aspetos importantes são:
Entender a falta de perspetivas na vida; o porquê de uma revolta interior inexplicável; entender o porquê de ser invejoso; porque é que todas as responsabilidades recaem sobre si; entender a dificuldade de tomar iniciativas; a baixa autoestima; entender o constante excesso de preocupação; porque é que desiste tão facilmente de um objetivo que se apresente árduo; entender porque é que vive preso ao passado; porque é que o suicídio lhe ocorre à mente sem razão aparente; entender um sentimento forte de saudade, aparentemente desmotivada; entender porque é que não consegue perdoar.
Também o entendimento de outros aspetos que não deixam de ser curiosos, como por exemplo: a dependência de remédios; o porquê da tendência ao perfeccionismo; porque sente necessidade de se lavar constantemente; porque não consegue expressar-se em determinada língua embora domine a sua escrita; a dificuldade de preencher um documento ou um cheque; entender porque não gosta de dançar; a dificuldade em lidar com dinheiro; perceber porque é que não desenvolve melhor as suas potencialidades; entender porque é desorganizado.

COMPREENSÃO DE MEDOS
Todos nós sabemos que o medo nos corta horizontes, desvia-nos de objetivos e impede-nos de agir positivamente em muitas situações, contudo, é perfeitamente normal possuir alguns medos. O que vai definir a necessidade de fazer uma terapia a determinado medo, é a intensidade com que ele influencia negativamente o nosso quotidiano.
Alguns dos mais habituais são: medo do fogo (pirofobia); do escuro (nicotofobia); de multidões (oclofobia); de lugares fechados (claustrofobia); medo de lugares altos; de nadar ou do mar (aquafobia); medo de viajar de avião (aviofobia); medo da morte (necrofobia); do parto; medo de aracnídeos, insetos ou outros animais.
Entre outros menos habituais encontramos: medo da violência, de ladrões e assaltantes; medo da solidão / isolamento (autofobia); medo de conduzir; medo de magoar as pessoas; medo de falar em público; medo de enfrentar novas situações (neofobia); medo de aspetos religiosos (teofobia); medo de perder o(s) filho(s).
Também, o medo de sangue (para possibilitar, por exemplo, o exercício da medicina); medo de atravessar a rua; medo de determinada palavra que constantemente vem à mente. Um medo comum a todas as pessoas é o medo da morte, um tema discutido em pormenor mais à frente.

ASPECTOS LIGADOS A VÍCIOS
Libertar o corpo de um vício pode-se tornar penoso - gastam-se verbas avultadas, por exemplo, em clínicas de recuperação de alcoólicos e toxicodependentes.
Os vícios podem ter raízes profundas, as quais, se compreendidas e devidamente analisadas podem proporcionar que um processo de recuperação, se torne mais eficaz e célere.
A Terapia de Regressão pode oferecer uma vasta ajuda neste campo, por exemplo através da compreensão de: não conseguir parar de fumar ou de beber; não conseguir parar de se drogar; de jogar compulsivamente destruindo a sua vida; ou mesmo, reviver momentos onde perdeu a noção dos acontecimentos por motivo de embriaguez ou drogas.

ASPECTOS LIGADOS AO SONO
Boas noites de sono são importantíssimas na recuperação que ocorre no corpo e na mente humana, em sequência do desgaste que ocorre durante o dia.
Problemas neste campo podem proporcionar diversos problemas tanto a nível físico como mental e tratar os aspetos ligados ao sono, pode ser um fator fundamental para a contribuição do nosso bem-estar diário.
Perceber o porquê das suas insónias, porque é que tantos pesadelos lhe atormentam o sono, porque é que às vezes se vê fora do corpo ou porque é que sente uma pressão no mesmo enquanto dorme ou entender o porquê de frequentemente acordar exausto, pode proporcionar o corte radical de um problema que se pode avolumar com o passar do tempo resultando em problemas eventualmente mais gravosos.
SEXUALIDADE

Para muitas pessoas, um dos temas de maior embaraço e complexidade, é a sexualidade. Muitas pessoas, preferem refugiar-se nos seus problemas, não os tratando e consequentemente alimentando a sua evolução.
Há contudo pessoas que têm "coragem" de expor as suas dificuldades e dessa forma tentar resolver algo que as atormenta. Alguns desses problemas podem ser: dificuldade no desempenho sexual acompanhado por um sentimento de insegurança; a ejaculação precoce; a frigidez e / ou a insatisfação no ato sexual.
Outros aspetos podem também ser trabalhados na Terapia de Regressão: descobrir o porquê de determinada tendência sexual ou de determinadas atitudes relacionadas com a sexualidade.

PROBLEMAS FÍSICOS E DOENÇAS
É já um facto comprovado que a mente influencia o funcionamento do corpo físico, provocando sintomas, doenças e em última instância, mesmo a morte. Médicos constatam a todo o instante o quanto é importante para a cura, um paciente ter uma atitude de "querer viver" e como pode ser letal a atitude "já não adianta".
O que é formidável explorar com a Terapia de Regressão é que por vezes as causas das doenças vêm de um passado remoto; que por exemplo, uma dor sem explicação convencional na zona do peito pode ter como causa uma morte violenta numa vida passada e não propriamente por um funcionamento impróprio de determinado órgão na vida atual. Apesar disto, determinado sintoma, pode ter origem em determinado padrão de comportamento ou pensamento da vida atual e nestes casos pode ser importante descobrir também a semente desse padrão.
Geralmente são dores ou sintomas para os quais a medicina convencional não encontra respostas, problemas sobre os quais os exames e as análises clínicas não elucidam. Alguns dos casos mais frequentes são: dores localizadas e aparentemente desmotivadas, alergias, dores de cabeça constantes e a um nível mais profundo, quistos no peito e vários tipos de cancro.
Casos menos frequentes, dado que aqui a medicina convencional responde de uma forma mais efetiva, podem também surgir: descobrir o porquê de uma bronquite asmática, de uma sinusite, da miopia ou estrabismo; o porquê de ressonar; o porquê de problemas de audição, de problemas de estômago, de quistos nos ovários; o porquê de não conseguir engravidar, do cancro na mama; o porquê dos problemas intestinais, da incontinência urinária; entender o porquê da gaguez ou o porquê de falta de memória. Também, alguns casos mais curiosos como por exemplo, o porquê de uma sensação frequente de ter os pés a queimar.

OBESIDADE E EMAGRECIMENTO
Presentemente é dada muita relevância à herança genética relativamente à tendência para se ser magro ou para engordar. Cabe dizer que embora possa existir na realidade essa tal herança, ela não passa de uma tendência e uma tendência não é uma certeza.
As tendências não são inevitáveis, irresistíveis ou irreversíveis e com o auxílio de uma Terapia de Regressão, com uma compreensão da causa, a cura pode acontecer tal como acontece com outro caso qualquer.
Compreender a compulsão ou repulsa pela comida, ou a dificuldade de emagrecer ou engordar, são casos onde a Regressão pode prestar um serviço complementar importante.

ASPECTOS PROFISSIONAIS
Embora com bastante menor frequência, existem pessoas que através da Regressão podem ser ajudadas nos seus aspetos profissionais.
Por exemplo, entendendo o porquê da sua vocação profissional, porque é que se encaixa tão bem na área de atividade que desempenha, ou opostamente, entender o porquê da frustração com a profissão atual.

OUTRAS DESCOBERTAS
Por fim, nem só para resolver ou entender problemas se recorre à Regressão; muitas portas para descobrir muitas coisas bonitas sobre nós, esperam para serem abertas.
Este é um aspeto deste método que deve ser devidamente observado e sobre o qual devemos dar uma atenção particular. Podemos aprimorar qualidades, despertar determinado traço de personalidade ou aperfeiçoarmo-nos como seres humanos.
Podemos por exemplo conhecer a nossa missão desta vida e assim entender porque vivemos aqui e agora; descobrir como "queimar" a nossa dualidade e consequentemente a ilusão do Eu Superior e do Eu Inferior, aprimorar ou resgatar o gosto pelas artes ou desenvolver a compaixão, a simplicidade, a humildade ou o amor incondicional.
Também, descobrir porque se "sente em casa" em determinado local ou porque sente tanta vontade de conhecer determinado local. Descobrir de onde conhece determinada pessoa que aparentemente (não) viu pela primeira vez, o caso vulgarmente conhecido como "dejá vu".
Ou ainda, e não menos interessante, descobrir regiões ou espaços desconhecidos da nossa experiência coletiva, descobrir novos métodos de ajudar o ser humano e contribuir para a evolução espiritual da humanidade.


Foto : http://www.romildopsicologo.com.br/atendimento/regressao-de-idade/l

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

A medicina aprova a hipnose

Hospitais usam o método no tratamento de sintomas de doenças como cancro, asma ou insónia…
Primeiro foi a acupuntura. Agora, é a vez de a hipnose ser finalmente reconhecida e adotada pela medicina. O método começa a figurar entre o arsenal de recursos oferecidos por instituições de renome no mundo todo. É usado, por exemplo, no Memorial Sloan- Kettering Cancer Center e no M. D. Anderson Cancer Center, dois dos mais importantes centros de tratamento e pesquisa da doença, para diminuir efeitos colaterais da quimioterapia, como a fadiga e a dor. Também é utilizada no Hospital de Liège, na Bélgica, como opção de analgesia. No Brasil não é diferente. Já faz parte da rotina de serviços de primeira grandeza como o Hospital A. C. Camargo, de São Paulo, especializado na luta contra o câncer, e ganhou espaço no Hospital das Clínicas de São Paulo (HC/SP), a instituição que serve de escola para os estudantes da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). As indicações também são amplas.
Só para citar algumas, além do câncer: dor crônica, transtorno do pânico, asma, tensão pré-menstrual, enxaqueca, analgesia em procedimentos dentários, alergias, problemas digestivos de fundo nervoso, fobias e insônia.
Esta entrada definitiva da hipnose pela porta da frente da medicina não ocorreu por acaso. O movimento está sustentado por uma gama de estudos comprovando sua eficácia nas mais variadas enfermidades. Um dos mais recentes foi conduzido na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, e provou que o método pode ser usado com sucesso no diagnóstico de crianças com epilepsia. Os cientistas queriam saber se as oito participantes tinham mesmo crises da doença ou manifestavam os sintomas - muito parecidos com os provocados pela enfermidade - por causa de outros fatores, como stress profundo. Eles levaram as crianças a um estado hipnótico e as fizeram imaginar que estavam tendo uma crise. Enquanto isso, elas eram monitoradas por aparelhos de exame de imagem. Em todas, as áreas ativadas durante o transe não foram as tradicionalmente associadas à epilepsia. A conclusão foi a de que as crianças de fato não tinham a doença. Agora, os cientistas querem ensinar os pequenos a evitar as crises usando a hipnose.
Outro trabalho de resultado expressivo foi apresentado no congresso do Colégio Americano de Pneumologia, realizado no final do ano passado nos Estados Unidos. Coordenado por médicos do Massachusetts General Hospital, o estudo revelou que pacientes hospitalizados com doenças cardíacas submetidos a apenas uma sessão de hipnose tinham maiores chances de vencer a luta contra o tabagismo após seis meses do que aqueles que usavam adesivos para repor a nicotina. "Constatamos que a hipnoterapia está entre as melhores opções terapêuticas contra o cigarro", afirmou Faysal Hasan, líder do trabalho. No Beth Israel Deaconess Medical Center e na Faculdade de Medicina de Harvard (EUA), pesquisadores constataram que a técnica tornou mais confortável e menos dolorosa a realização de biópsia de nódulos de mama. "A hipnose ajuda muito a diminuir o stress das mulheres que precisam passar por essa experiência", disse Elvira Lang, professora de radiologia de Harvard. No Brasil, as pesquisas sobre os possíveis benefícios também começam a proliferar. Na Faculdade de Medicina da USP, campus de Ribeirão Preto, os médicos verificaram seu efeito como terapia auxiliar contra a dor de cabeça persistente. "Os resultados foram muito promissores. A hipnose pode ser um tratamento coadjuvante nesses casos", afirma o neurologista José Geraldo Speciali, professor do departamento de neurologia da universidade.
Conclusões como essas estão motivando investigações mais profundas sobre os mecanismos pelos quais o método produz resultados. A explicação mais plausível obtida até agora é a de que a hipnose provoca modificações profundas no funcionamento do cérebro, alterações essas documentadas por exames de imagem precisos e sofisticados. Os achados derrubam por terra, de vez, a associação equivocada da técnica com algo místico, esotérico. Não é nada disso. Hoje, o conceito médico de hipnose é claro: trata-se de um estado alterado de consciência induzido por profissionais capacitados. Nesse estado, há mudanças nos padrões das ondas cerebrais e várias estruturas do órgão são ativadas com maior intensidade, em especial as relacionadas à memória e às emoções.
O objetivo é atingir um nível máximo de atenção para extrair da mente o que for preciso para ajudar no tratamento, aproveitando que as condições cerebrais obtidas deixam o paciente com maior abertura para ser sugestionado. "A pessoa desvia a atenção dos estímulos externos e a crítica diminui. Ela passa a entender e aceitar melhor as sugestões dadas pelo hipnólogo", explica o médico Osmar Colás, coordenador do grupo de estudos de hipnose do departamento de psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Um trabalho muito interessante comprovou quanto os indivíduos de fato ficam abertos à sugestão, chegando a enganar o próprio cérebro nesse processo. O neuropsicólogo Stephen Kosslyn, da Universidade de Harvard, induziu voluntários hipnotizados a enxergarem cor em um painel totalmente cinza. Nos exames de imagem, verificou que as áreas cerebrais ativadas foram exatamente as acionadas para a percepção de cores variadas. "Isso prova que o cérebro se comporta de acordo com as sugestões", afirmou o cientista à ISTOÉ.
Um exemplo prático desse processo pode ser visto nos passos tomados para o tratamento da dor. "É preciso fazer com que o paciente saia do foco da dor. Por meio da hipnose, ele deve ser levado a se concentrar em estímulos de relaxamento e sensações prazerosas, fazendo com que se esqueça o máximo possível da sensação de desconforto", explica a psiquiatra Célia Lídia Costa, do Hospital A. C. Camargo. Mas essa não é a única possibilidade. "Pode-se modificar a percepção de uma dor intensa para uma sensação de peso ou formigamento ou reduzir o tamanho da área dolorida para apenas uma parte", diz o clínico e psicoterapeuta João Figueiró, do Centro Multidisciplinar de Dor do HC/SP. De acordo com David Spiegel, pesquisador do Instituto de Neurociência da Universidade de Stanford, a alteração no entendimento do que ocorre também traz outro benefício, além de maior conforto: "O método reduz a ansiedade que normalmente acompanha os episódios de dor", afirmou o cientista à ISTOÉ. Um alerta importante: os profissionais sérios jamais tratam dores cujas causas não tenham sido identificadas.
Contra as fobias, o mecanismo de mudança do entendimento é o mesmo. "Se a pessoa tem medo de avião, peço que se visualize em um aeroporto entrando na aeronave. Ela vivenciará esse momento de forma nítida e sem medo", diz o psicólogo José Roberto Leite, da Unifesp. No caso de sua aplicação para tratar o stress pós-traumático, o objetivo é ajudar o indivíduo a modificar sua visão do evento responsável pelo trauma - um assalto, por exemplo. "Procuramos dar um novo significado ao que aconteceu, para que a sensação de medo ou ansiedade associada ao fato não apareça mais", explica o médico Luiz Carlos Motta, presidente da Sociedade Brasileira de Hipnose e Hipniatria. O treinamento constante permite que o indivíduo aprenda a se autohipnotizar nos momentos necessários para superar as situações desencadeantes dos problemas.
O momento atual da hipnose marca uma virada importante para uma ferramenta cuja história foi pontuada por altos e baixos. Um dos primeiros registros de sua utilização é na Antigüidade, pelos egípcios. No entanto, o olhar mais científico só começou no século 18, com pesquisas feitas pelo médico austríaco Franz Mesmer. No século seguinte, o inglês James Braid definiu o transe como um "estado de sono do sistema nervoso". Por isso, cunhou o termo hipnose, que vem do grego Hypnos, o deus do sono. Posteriormente, porém, Braid se arrependeu da criação ao verificar que hipnose e sono são coisas diferentes. No século XX, o austríaco Sigmund Freud, o criador da psicanálise, usou o recurso no tratamento da histeria, mas o abandonou. O resgate da técnica só veio anos depois, na Primeira Guerra Mundial, como opção de analgesia durante cirurgias realizadas nos campos de batalha.
Durante todos esses anos, entretanto, charlatões se apropriaram do método e o usaram como um rentável atrativo para shows em circos e programas de televisão. Infelizmente, para muita gente essa ainda é a idéia de hipnose. No entanto, basta conhecer um profissional sério e que usa a técnica com finalidade médica para esquecer a imagem caricata de um hipnotizador de aparência exótica, capaz de transformar seu paciente em um zumbi. Primeiro porque o pêndulo deixou de ser o instrumento preferido da maioria dos médicos. Hoje, grande parte das induções é feita por meio de relaxamento dirigido por palavras ou toque em pontos específicos da face, entre outras técnicas (usam-se ainda, é verdade, recursos como um pingente de cristal, nos casos em que o paciente responde bem a estímulos visuais). Outro equívoco é imaginar que qualquer um pode ser hipnotizado de uma hora para outra, mesmo contra sua vontade. "Pessoas muito sensíveis podem entrar no estado hipnótico sem perceber, mas é raro. Normalmente, quem não quer, resiste, e não entra em transe. Além disso, aquele que deseja sair do estado hipnótico pode demorar um pouco, mas consegue", diz o médico Colás.

Colaborou Adriana Prado
Fonte: http://www.istoe.com.br/reportagens/11418_A+MEDICINA+APROVA+A+HIPNOSE

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

O livro que toda a futura mãe e mãe de crianças pequenas deve ler, imperdível


Como a Terapia Vidas Passadas pode ajudar as crianças a se curarem de traumas, fobias,  pesadelos recorrentes...

Livro fascinante: As Crianças e suas Vidas Passadas


Nesta obra fascinante, controversa e revolucionária, Carol Bowman discute a fundo as recordações de vidas passadas de crianças, revelando que se trata de um fenómeno real e muito mais comum do que imaginamos. Estimulada pelas memórias de vidas passadas dos seus próprios filhos, Carol Bowman começou a investigar este fenómeno em outras crianças e descobriu, para sua surpresa, que elas ocorrem muito frequentemente. Com base numa leitura exaustiva das principais obras de referência publicadas acerca do assunto, apresenta, ao longo destas páginas, resumos do trabalho de investigadores como Brian Weiss, Roger Woolger, Edith Fiore e Ian Stevenson, bem como análises das suas metodologias quando aplicadas às recordações de crianças. Complementa esta abordagem teórica com um trabalho de campo, composto por entrevistas a vários pais que se viram perplexos com a riqueza de pormenor e de sentimentos das experiências dos seus filhos....
Tem um filho que precisa de ajuda, contacte-me, marque uma consulta

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Muitos Corpos, Uma Só Alma - A Cura através das Vidas Futuras - de Brian L. Weiss

Descrição:

Mais um livro notável do Doutor Brian Weiss, agora incluindo a importância da terapia progressa, as Vidas Futuras.

Aqui fica um excerto do prefácio que escreveu para este livro:

Até há poucos meses, naquelas raras ocasiões em que fiz progressões até ao futuro com os meus pacientes, elas limitavam-se habitualmente ao período de tempo das suas próprias vidas. Fiz as progressões apenas quando pensei que o paciente estava psicologicamente forte para lidar com elas. Muitas vezes fiquei tão inseguro como eles acerca do significado das cenas que eles tinham trazido de volta.

No entanto, na Primavera passada, eu estava a dar uma série de palestras num navio de cruzeiro. Em sessões como essas, muitas vezes hipnotizo os meus ouvintes em massa e depois guio-os até uma vida anterior e de volta ao presente. Alguns recuam no tempo, alguns adormecem, outros ficam onde estão sem ficarem hipnotizados. Desta vez, um membro do público - Walter, um homem abastado que é um génio no negócio do software - foi ao futuro por sua conta. Mas ele não se limitou à sua própria vida, saltou um milénio à frente!
Atravessou nuvens escuras para se encontrar num mundo diferente. Algumas das regiões, como o Médio Oriente e o Norte de África, estavam «interditas», talvez devido a danos provocados pela radiação, talvez devido a uma epidemia, mas o resto do mundo era lindo. Havia muito menos pessoas a habitá-lo, por causa de uma catástrofe nuclear, ou de uma praga, ou do decréscimo da taxa de fertilidade. Ele permaneceu no campo e por isso não pôde falar das cidades, mas as pessoas estavam satisfeitas, alegres, até mesmo muito felizes. Disse que não tinha as palavras certas para descrever o seu estado. O que quer que tenha diminuído a população tinha acontecido muito tempo antes. O que ele viu era idílico. Não tinha a certeza da data, mas tinha a certeza de que era a mais de mil anos de distância.

A experiência ajudou-o emocionalmente. Ele era suficientemente rico para fantasiar acerca de mudar o mundo, mas agora percebia que ninguém o podia fazer sozinho. Há demasiados políticos, dizia ele, que não estão abertos aos conceitos de caridade ou responsabilidade global. O importante era a intenção de tornar o mundo um lugar melhor, juntamente com os actos de bondade que ele podia levar a cabo pessoalmente. Quando regressou a esta vida, sentiu-se um pouco triste, possivelmente porque já não estava no futuro idílico. Ou podia estar a sofrer por causa de qualquer calamidade vindoura, pressentindo a sua inevitabilidade a algum nível, como a maioria de nós pressente.

Quando estava acordado, descreveu as cenas vívidas e fortes, e os sentimentos e sensações por que passou. Esta é uma das razões que me faz pensar que isto não é tudo imaginação. Contudo, o entusiasmo dele não foi tão grande como o meu, porque eu finalmente vi as implicações. Percebi que passado, presente e futuro são um só, e que o que acontece no futuro pode influenciar o presente, tal como o passado o influencia. Nessa noite, escrevi: «Podemos ir até ao futuro se isso for feito de forma sensata. O futuro, quer seja próximo ou longínquo, pode ser o nosso guia. O futuro pode estar a dar sugestões ao presente de forma a influenciar-nos agora a fazermos melhores escolhas e a tomarmos melhores decisões. Podemos alterar o que estamos a fazer agora com base em sugestões do futuro. E isso altera os nossos futuros para uma direcção mais positiva.»

Pense no que isto significa! Do mesmo modo que tivemos ilimitadas vidas passadas, também teremos ilimitadas vidas futuras. Utilizando o nosso conhecimento do que aconteceu antes e do que está para vir, podemos ser capazes de moldar o futuro do mundo e os nossos futuros. Isto está relacionado com o conceito antigo de karma: aquilo que fizermos será o que iremos colher. Se plantarmos melhores sementes, produziremos melhores safras, e se fizermos melhores acções, a nossa colheita no futuro irá recompensar-nos.

Desde então, fiz progressão a muitos outros. Alguns fizeram progressão nas suas próprias vidas, outros até um futuro global. Ficção científica, concretização de desejos, imaginação - tudo isto pode explicar o que eles viram, mas a possibilidade de eles terem estado realmente lá também o pode explicar. Talvez a derradeira lição que posso retirar desta vida é o que o futuro encerra e de que forma todos nós o podemos influenciar. Esse conhecimento, pelo menos todo o que possuo agora, irá colorir as minhas próximas vidas e as suas na nossa viagem em direcção à imortalidade.

O futuro nasce do passado. Quase todos os meus pacientes experimentam regressões a vidas passadas antes de viajarem até ao seu futuro. Este percurso prepara o caminho para uma maior compreensão e permite-lhes fazer escolhas sensatas no presente.

Que o futuro é flexível e que nós vamos estar presentes nesse futuro são os conceitos abordados neste livro. Compaixão, empatia, não-violência, paciência e espiritualidade são lições de vida que todos temos de aprender. Neste livro, vou mostrar-lhe porque é que elas são cruciais através dos exemplos de alguns dos meus pacientes mais extraordinários, e irei acrescentar alguns exercícios simples para começar a ensinar-lhe a forma de alcançá-las nesta vida. Alguns poderão de facto passar por regressões, mas não fique desiludido se elas não acontecerem. Se dominar as lições, esta vida e as suas próximas vidas serão mais felizes, mais fáceis, emocionalmente mais ricas e mais realizadas. Além do mais, se todos nós as dominarmos, o próprio futuro será melhor para nós cumulativamente, uma vez que, conscientemente ou não, todos nós estamos a lutar para alcançar o derradeiro objectivo que é o amor.

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Hipnose no fantástico - Cirurgia sem Anestesia





"A sala de cirurgia está pronta. Sônia se prepara para retirar um tumor maligno do seio - sem anestesia.
Fantástico: Você tem alergia?
Sônia Fuzinatto: Sim, tenho alergia a muitas coisas, quase todas as coisas.
Fantástico: Anestesia?
Sônia Fuzinatto: Nem pensar.
Mas como fazer uma cirurgia para se livrar de um câncer sem anestesia?
"Eu sozinha fui descobrindo a fórmula", diz a aposentada Sônia Fuzinatto.
O caminho foi a hipnose.
Muita gente já viveu essas experiências: você está na condução, no ônibus, no carro ou no metrô e o pensamento começa a ir longe. Você nem percebe as pessoas, a confusão em volta. Quando chega ao destino nem se lembra do trajeto. Essa viagem mental é muito parecida com o transe hipnótico.
Foi para essa viagem que Sônia se preparou fazendo várias sessões de hipnose antes da operação. Na sala de cirurgia, o especialista, chamado de hipnólogo, prepara o transe.
Para entender melhor a hipnose fomos ao consultório ddo dentista e hipnólogo Mohamad Bazzi.
"Não existe um raio que sai dos meus olhos, alguma coisa que sai das minhas mãos que hipnotize alguém, existe técnica. Existe uma maneira que eu vou usar uma forma monótona, tranqüila, repetitiva de conversar com a pessoa e essa forma monótona vai criar um estado de consciência adequado a isso que estou querendo", explicou Bazzi.
Tudo começa com o relaxamento. Falando pausadamente, o hipnólogo procura ativar áreas do cérebro que ele pretende atingir, como as responsáveis pelo prazer, segurança e sensação de anestesia.
Como Sônia teria de passar por uma grande cirurgia, a hipnose tinha que ser muito mais profunda. Por isso ela ficou quase uma hora se preparando.
"Na minha cabeça, eu ia para um lugar maravilhoso, cheio de flores, sol levinho", contou Sônia.
A hipnose ganhou reforço da eletro acupuntura.
"Acupuntura tem algumas limitações em cirurgia. Normalmente a pele não tem liberação total da dor. Então, a hipnose ajudou muito nesse aspecto", explica o acupunturista Roberto Zanit.
O cirurgião de mama só aceitou participar depois de testar a hipnose num procedimento anterior: a biopsia por que Sônia passou.
"Ela suportou muito bem, então essa experiência inicial de fazer esse procedimento sem anestésico foi a base para a gente aceitar fazer um procedimento maior nessas mesmas condições", explica o mastologista Cláudio Kemp.
Sônia só recebeu uma dose muito pequena de um anestésico local testado antes.
"Ela estava um pouco mais desperta do que o necessário. Acabei aplicando uma anestesia local, mas metade do que usaria", diz Kemp.
"Tipo anestesia dentária, então não traz nenhuma conseqüência depois da cirurgia", diz Sônia.
As imagens impressionam. Enquanto os médicos cortam tecidos e mexem na musculatura, Sônia conversa com o hipnólogo e vai recebendo boas notícias.
Ainda em transe, e sem tomar nenhum analgésico, ela senta na mesa para terminar o curativo e pouco depois já está no quarto.
A chamada hipnose de palco gerou muito preconceito sobre a técnica que é antiga na medicina.
"A hipnose faz com que ela amplie a sua percepção, então ela não apaga. Ninguém pode pedir para ela fazer algo que não queira", esclarece Bazzi.
Sônia é uma paciente especial, pratica meditação há muito tempo e por isso respondeu bem. Medo ela teve, mas enfrentou e venceu.
"Para muita coisa sou medrosa, mas a minha confiança de que isso ia dar certo era tão grande que deu tudo certo", comemora."

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

PORQUÊ FAZER REGRESSÃO - TERAPIA VIDAS PASSADAS

A regressão é na realidade, uma porta de acessos ilimitados. Uma questão do tipo: "porquê fazer regressão?", gera uma bola de neve de motivos; de seguida, apresentamos alguns deles:

RELACIONAMENTOS Algumas das nossas experiências mais difíceis são as que ocorrem no contexto dos nossos relacionamentos, sejam familiares, amizade, trabalho ou mesmo ocasionais. Muitas vezes relacionamentos desarmoniosos ou doentios que se manifestam na vida atual, têm a sua origem em acontecimentos que ocorreram em vidas anteriores. Quando a causa do problema se encontra fora do espaço temporal da relação atual, isto é, numa relação duma vida passada, grande parte do sofrimento presente pode ser minimizado ou até erradicado. Quanto menos não seja, entendido. A Terapia de Regressão pode ser assim importante para ajudar no esclarecimento de: o porquê de relacionamentos afetivos (ou outros) problemáticos; o porquê das relações conflituosas na família; as dificuldades na relação com a pessoa amada; o porquê dos ciúmes em relação a todas as pessoas de que gosta; o porquê da necessidade de cultivar um sentimento de posse em todos os relacionamentos.

PERSONALIDADE E SENTIMENTOS Todos nós conhecemos os nossos traços de personalidade, os nossos sentimentos mais usuais, as nossas atitudes e comportamentos; mas, e compreender a sua origem? Podemos até compreender determinados traços mas há decerto outros que desconhecemos a sua causa. A Terapia de Regressão, pode-nos oferecer respostas categóricas a esta questão. Eis alguns dos exemplos mais frequentes solicitados neste campo: Entender o porquê de uma ansiedade sem explicação aparente; entender a timidez que já não lhe parece fazer sentido; o sentimento constante de tristeza; entender porque é que tantos pensamentos negativos lhe surgem; entender o sentimento de solidão e / ou abandono que o acompanha sempre; resolver o sentimento de culpa pela morte de determinada pessoa; entender o porquê da dificuldade em demonstrar afeto quando o sente interiormente; o medo de enlouquecer; uma insegurança permanente, uma angústia, uma personalidade agressiva ou a dificuldade em dizer "não"; um sentimento de culpa que não sabe de onde vem. Embora com menos frequência, outros aspetos importantes são: Entender a falta de perspetivas na vida; o porquê de uma revolta interior inexplicável; entender o porquê de ser invejoso; porque é que todas as responsabilidades recaem sobre si; entender a dificuldade de tomar iniciativas; a baixa autoestima; entender o constante excesso de preocupação; porque é que desiste tão facilmente de um objetivo que se apresente árduo; entender porque é que vive preso ao passado; porque é que o suicídio lhe ocorre à mente sem razão aparente; entender um sentimento forte de saudade, aparentemente desmotivada; entender porque é que não consegue perdoar. Também o entendimento de outros aspetos que não deixam de ser curiosos, como por exemplo: a dependência de remédios; o porquê da tendência ao perfeccionismo; porque sente necessidade de se lavar constantemente; porque não consegue expressar-se em determinada língua embora domine a sua escrita; a dificuldade de preencher um documento ou um cheque; entender porque não gosta de dançar; a dificuldade em lidar com dinheiro; perceber porque é que não desenvolve melhor as suas potencialidades; entender porque é desorganizado.

COMPREENSÃO DE MEDOS Todos nós sabemos que o medo nos corta horizontes, desvia-nos de objetivos e impede-nos de agir positivamente em muitas situações, contudo, é perfeitamente normal possuir alguns medos. O que vai definir a necessidade de fazer uma terapia a determinado medo, é a intensidade com que ele influencia negativamente o nosso quotidiano. Alguns dos mais habituais são: medo do fogo (pirofobia); do escuro (nicotofobia); de multidões (oclofobia); de lugares fechados (claustrofobia); medo de lugares altos; de nadar ou do mar (aquafobia); medo de viajar de avião (aviofobia); medo da morte (necrofobia); do parto; medo de aracnídeos, insetos ou outros animais. Entre outros menos habituais encontramos: medo da violência, de ladrões e assaltantes; medo da solidão / isolamento (autofobia); medo de conduzir; medo de magoar as pessoas; medo de falar em público; medo de enfrentar novas situações (neofobia); medo de aspetos religiosos (teofobia); medo de perder o(s) filho(s). Também, o medo de sangue (para possibilitar, por exemplo, o exercício da medicina); medo de atravessar a rua; medo de determinada palavra que constantemente vem à mente. Um medo comum a todas as pessoas é o medo da morte, um tema discutido em pormenor mais à frente.

ASPECTOS LIGADOS A VÍCIOS Libertar o corpo de um vício pode-se tornar penoso - gastam-se verbas avultadas, por exemplo, em clínicas de recuperação de alcoólicos e toxicodependentes. Os vícios podem ter raízes profundas, as quais, se compreendidas e devidamente analisadas podem proporcionar que um processo de recuperação, se torne mais eficaz e célere. A Terapia de Regressão pode oferecer uma vasta ajuda neste campo, por exemplo através da compreensão de: não conseguir parar de fumar ou de beber; não conseguir parar de se drogar; de jogar compulsivamente destruindo a sua vida; ou mesmo, reviver momentos onde perdeu a noção dos acontecimentos por motivo de embriaguez ou drogas.

ASPECTOS LIGADOS AO SONO Boas noites de sono são importantíssimas na recuperação que ocorre no corpo e na mente humana, em sequência do desgaste que ocorre durante o dia. Problemas neste campo podem proporcionar diversos problemas tanto a nível físico como mental e tratar os aspetos ligados ao sono, pode ser um fator fundamental para a contribuição do nosso bem-estar diário. Perceber o porquê das suas insónias, porque é que tantos pesadelos lhe atormentam o sono, porque é que às vezes se vê fora do corpo ou porque é que sente uma pressão no mesmo enquanto dorme ou entender o porquê de frequentemente acordar exausto, pode proporcionar o corte radical de um problema que se pode avolumar com o passar do tempo resultando em problemas eventualmente mais gravosos.

SEXUALIDADE Para muitas pessoas, um dos temas de maior embaraço e complexidade, é a sexualidade. Muitas pessoas, preferem refugiar-se nos seus problemas, não os tratando e consequentemente alimentando a sua evolução. Há contudo pessoas que têm "coragem" de expor as suas dificuldades e dessa forma tentar resolver algo que as atormenta. Alguns desses problemas podem ser: dificuldade no desempenho sexual acompanhado por um sentimento de insegurança; a ejaculação precoce; a frigidez e / ou a insatisfação no ato sexual. Outros aspetos podem também ser trabalhados na Terapia de Regressão: descobrir o porquê de determinada tendência sexual ou de determinadas atitudes relacionadas com a sexualidade.

PROBLEMAS FÍSICOS E DOENÇAS É já um facto comprovado que a mente influencia o funcionamento do corpo físico, provocando sintomas, doenças e em última instância, mesmo a morte. Médicos constatam a todo o instante o quanto é importante para a cura, um paciente ter uma atitude de "querer viver" e como pode ser letal a atitude "já não adianta". O que é formidável explorar com a Terapia de Regressão é que por vezes as causas das doenças vêm de um passado remoto; que por exemplo, uma dor sem explicação convencional na zona do peito pode ter como causa uma morte violenta numa vida passada e não propriamente por um funcionamento impróprio de determinado órgão na vida atual. Apesar disto, determinado sintoma, pode ter origem em determinado padrão de comportamento ou pensamento da vida atual e nestes casos pode ser importante descobrir também a semente desse padrão. Geralmente são dores ou sintomas para os quais a medicina convencional não encontra respostas, problemas sobre os quais os exames e as análises clínicas não elucidam. Alguns dos casos mais frequentes são: dores localizadas e aparentemente desmotivadas, alergias, dores de cabeça constantes e a um nível mais profundo, quistos no peito e vários tipos de cancro. Casos menos frequentes, dado que aqui a medicina convencional responde de uma forma mais efetiva, podem também surgir: descobrir o porquê de uma bronquite asmática, de uma sinusite, da miopia ou estrabismo; o porquê de ressonar; o porquê de problemas de audição, de problemas de estômago, de quistos nos ovários; o porquê de não conseguir engravidar, do cancro na mama; o porquê dos problemas intestinais, da incontinência urinária; entender o porquê da gaguez ou o porquê de falta de memória. Também, alguns casos mais curiosos como por exemplo, o porquê de uma sensação frequente de ter os pés a queimar.

OBESIDADE E EMAGRECIMENTO Presentemente é dada muita relevância à herança genética relativamente à tendência para se ser magro ou para engordar. Cabe dizer que embora possa existir na realidade essa tal herança, ela não passa de uma tendência e uma tendência não é uma certeza. As tendências não são inevitáveis, irresistíveis ou irreversíveis e com o auxílio de uma Terapia de Regressão, com uma compreensão da causa, a cura pode acontecer tal como acontece com outro caso qualquer. Compreender a compulsão ou repulsa pela comida, ou a dificuldade de emagrecer ou engordar, são casos onde a Regressão pode prestar um serviço complementar importante.

ASPECTOS PROFISSIONAIS Embora com bastante menor frequência, existem pessoas que através da Regressão podem ser ajudadas nos seus aspetos profissionais. Por exemplo, entendendo o porquê da sua vocação profissional, porque é que se encaixa tão bem na área de atividade que desempenha, ou opostamente, entender o porquê da frustração com a profissão atual.

OUTRAS DESCOBERTAS Por fim, nem só para resolver ou entender problemas se recorre à Regressão; muitas portas para descobrir muitas coisas bonitas sobre nós, esperam para serem abertas. Este é um aspeto deste método que deve ser devidamente observado e sobre o qual devemos dar uma atenção particular. Podemos aprimorar qualidades, despertar determinado traço de personalidade ou aperfeiçoarmo-nos como seres humanos. Podemos por exemplo conhecer a nossa missão desta vida e assim entender porque vivemos aqui e agora; descobrir como "queimar" a nossa dualidade e consequentemente a ilusão do Eu Superior e do Eu Inferior, aprimorar ou resgatar o gosto pelas artes ou desenvolver a compaixão, a simplicidade, a humildade ou o amor incondicional. Também, descobrir porque se "sente em casa" em determinado local ou porque sente tanta vontade de conhecer determinado local. Descobrir de onde conhece determinada pessoa que aparentemente (não) viu pela primeira vez, o caso vulgarmente conhecido como "dejá vu". Ou ainda, e não menos interessante, descobrir regiões ou espaços desconhecidos da nossa experiência coletiva, descobrir novos métodos de ajudar o ser humano e contribuir para a evolução espiritual da humanidade.

Fonte: http://www.facebook.com/events/423209951088195/permalink/424209600988230/ Foto : http://www.asasdeluz.com.br/page_2.html

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Regressão a Vidas Passadas - Brian Weiss (Português)



Exercício de relaxamento profundo extraído do livro "Meditanto com Brian Weiss", de Brian Weiss. O dublador é Márcio Seixas (também conhecido como o Batman nos desenhos do próprio e da Liga da Justiça). Recomendo que você o escute pela primeira vez com os olhos abertos para "sentir" do que se trata. Depois, caso ele tenha te agradado, feche os olhos e apenas se permita passar pelos 27 minutos de relaxamento que o exercício propõe.

Não é hipnose, é relaxamento profundo. Você terá plena consciência do que está ocorrendo (na hipnose, você literalmente "apaga" e o hipnotizador decide se você se lembrará ou não do que ocorreu).

Escolha um local e um horário onde você não será incomodado(a) durante os 27 minutos de duração do exercício. Fique com os olhos fechados e, se desejar, faça-o deitado(a) (se bem que aí você corre o sério risco de dormir) ou sentado(a) confortavelmente numa cadeira com os dois pés nos chão e as duas mãos sobre suas coxas. Eu costumo fazê-lo deitado e geralmente caio no sono. Às vezes é um sono consciente, às vezes não, mas eu sempre acordo perto do final, quando ele pede para acordarmos.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Hipnose pode melhorar a memória? Os caçadores de mitos respondem.


Será que a pessoa submetida à hipnose pode ter a sua memória aumentada a ponto de lembrar-se de coisas que não se lembrava fora do transe?
Aqui os caçadores de mitos fazem o teste.

Disposições legais no Brasil

A legislação do Brasil não restringe o uso da hipnose apenas a médicos, odontólogos e psicólogos. Todos os profissionais que aprenderam as técnicas de hipnoterapia, e cada qual em sua área específica de atuação, podem utilizar esta técnica sem nenhuma restrição. O fato é que a Hipnose é uma técnica de livre exercício, podendo, portanto, ser utilizada por qualquer profissional capacitado para tanto. As controvérsias sobre se outros profissionais além da área de saúde podem usar a hipnose, foram criadas por grupos exclusivistas que se "auto-regulamentam" para beneficiar-se como sendo os únicos "proprietários" desta técnica, tentando burlar a boa fé de pessoas sem conhecimento jurídico, contrariando a legislação brasileira. Nada impede que profissionais da saúde, tais como fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, enfermeiros e paramédicos, entre outros, se utilizem de hipnose para beneficiar a seus pacientes. No entanto esta técnica não é nem privativa e nem exclusiva destas profissões médicas. Se existem aqueles que consideram a hipnose adequada apenas se receitada em razão de um diagnóstico médico específico, a experiencia mostra que é principalmente a prática quem determina a capacidade de uso da técnica e, assim, esta poderia ser uma ferramenta útil para um maior número de profissionais. Por outro lado, aqueles que defendem a sua disseminação entre outras profissões destacam a quantidade de benefícios que pode trazer, se mais praticantes preparados e certificados em hipnose pudessem oferecer o seu trabalho à população, seja na redução de distúrbios psicossomáticos, como também evitando justamente o mau emprego da hipnose por praticantes habilitados. >Deveríamos observar que, não há maiores e nem mais bem treinados hipnotizadores do que os publicitários das agências de publicidade que induzem, de forma repetitiva e criando receptividade do inconsciente das pessoas, para os produtos que seus clientes pretendem ver consumidos. Esta é uma das razões pelas quais não cremos que se restrinja o uso da hipnose à area de saude. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipnose

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Estudo mostra que hipnose pode ajudar anestesia local em cirurgias de câncer e tireoide


Uma combinação de hipnose e anestesia local para determinados tipos de cirurgia pode ajudar na cura de pacientes e reduzir tanto o uso de medicamentos quanto o tempo de internação em hospitais.
Essa é o resultado de um estudo belga apresentado no domingo (12) durante o congresso anual da Sociedade Europeia de Anestesiologia, em Amsterdã, na Holanda.

Os cientistas avaliaram o impacto do emprego de anestesia local e hipnose em operações de certos tipos de câncer de mama e tireoidectomia (remoção total ou parcial da glândula tireoide). A técnica também pode evitar a recorrência de tumores e metástases.

A redução da percepção da dor e o conforto do paciente são garantidos, de acordo com a professora Fabienne Roelants, que liderou o trabalho ao lado da dra. Christine Watremez, ambas da Clínica Universitária Saint-Luc, em Bruxelas, que faz um quarto das operações de mama e um terço das de tireoide por esse método.

Para hipnotizar o paciente, um hipnoterapeuta deve conversar com ele durante o procedimento e evitar comandos negativos, com os quais o inconsciente pode não saber lidar. O cirurgião, por sua vez, precisa ser suave, evitar movimentos bruscos e ser capaz de manter a calma em todas as circunstâncias.

No primeiro estudo belga, 18 entre 78 mulheres usaram a hipnose em uma série de procedimentos cirúrgicos de câncer de mama, enquanto as demais receberam anestesia geral. Apesar de as pacientes hipnotizadas terem passado alguns minutos a mais na sala de cirurgia, o uso de drogas nesse grupo diminuiu, assim como o tempo de recuperação e internação.

Na operação de tireoide, os cientistas compararam os resultados de 18 pacientes do grupo de hipnose e anestesia local com os de 36 que receberam anestesia geral. Ambos fizeram tireoidectomia por videolaparoscopia, um procedimento minimamente invasivo. E, mais uma vez, o uso de remédios na recuperação e a permanência hospitalar foram muito reduzidos no primeiro grupo.

A hipnose é um estado alterado de consciência que se baseia na focalização do olhar em determinado ponto, no relaxamento muscular progressivo ou na recuperação de uma memória agradável. O fato de ela funcionar em casos médicos tem sido demonstrado por vários estudos, inclusive por imagens do cérebro com tomografia por emissão de pósitrons (PET) e ressonância magnética.

O modo exato como esse processo ocorre ainda é discutido. Alguns pesquisadores acreditam que ela impede que as informações cheguem às regiões do córtex cerebral superior, responsáveis pela percepção da dor. Outros defendem que a técnica permite uma melhor resposta à dor, ativando caminhos que a inibam de forma eficaz.

Não há diferenças de sexo ou idade relacionadas com a susceptibilidade à hipnose, dizem os cientistas. Se o paciente estiver motivado, pronto para cooperar, e confiar nos médicos, ela funciona.

Além do uso em cirurgias de câncer de mama e tireoidectomia, as autoras afirmam que a prática poderá ser aplicada no futuro em uma série de outros procedimentos: ginecológicos, oftalmológicos, otorrinolaringológicos, plásticos e contra infertilidade.

fonte: G1
http://www.depositonaweb.com.br/13546/estudo-mostra-que-hipnose-pode-ajudar-anestesia-local-em-cirurgias-de-cancer-e-tireoide/

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Terapia de Vidas Passadas

É grande o número de pessoas que dizem ter encontrado na TVP (Terapia de Vidas Passadas) a solução que buscavam há muito tempo para medos, traumas ou dificuldade em lidar com determinadas pessoas ou situações, ou melhor, sensações de origem inexplicável na vida atual. Mistérios que a Ciência oficial ainda busca compreender, mas que ainda está distante de aceitar que as experiências e lembranças podem ficar armazenadas para sempre nos “arquivos” do espírito. Um vasto acervo de memória guardado no cofre do tempo e que o nosso estágio evolutivo não permite, ainda, compreender tamanha complexidade.

Há estudos que mostram que no velho Egito, sacerdotes-médicos já utilizavam o desdobramento espiritual (projeção da consciência) dos enfermos pela indução magnética para que ampliassem a percepção e conseguissem atingir as causas profundas de seus males. Mas na atualidade, foi com os avanços da psicologia transpessoal, que leva em conta o aspecto espiritual do indivíduo, que a TVP – como é conhecida a Terapia de Vidas Passadas – ganhou maior força. O intercâmbio de conhecimento entre a cultura ocidental e oriental também permitiu o crescimento da terapêutica.

Das técnicas utilizadas pela psicanálise de Freud para a expansão da consciência até a regressão de memória e, posteriormente, a vidas passadas, ocorreram grandes evoluções a respeito, mas é preciso caminhar muito, ainda, para que finalmente corpo e alma entrem em plena conexão.

Embora exista maior divulgação sobre regressões obtidas por intermédio de indução terapêutica, com aplicação de técnicas que promovam estados alterados de consciência, há também aqueles que afirmam terem se recordado de fatos importantes relacionados a existências anteriores através de sonhos. Mas neste caso, vamos abordar apenas as regressões de memória promovidas por especialistas. A terapia utilizada de forma correta e séria possibilita que o paciente, durante as sessões terapêuticas, possa entrar em contato com as lembranças traumáticas que influenciam na atualidade determinados comportamentos, e conseqüentemente, consiga se libertar de padrões estabelecidos em diversas existências.

Os especialistas dizem que a TVP é indicada como um recurso importante na compreensão e superação desses desequilíbrios, mas, assim como qualquer outro tratamento, não funciona como mágica capaz de resolver os problemas de todos os pacientes. Além disso, o tratamento deve ser aplicado por profissionais capacitados e não por qualquer pessoa. É o que alerta a Dra. Maria Júlia Peres, considerada a precursora da Terapia de Vidas Passadas no Brasil e fundadora do Instituto Nacional de Pesquisa e Terapia Regressiva Vivencial Peres. Ela associa a terapia cognitivo-comportamental ao uso do estado modificado de consciência, promovido pelo relaxamento físico e mental do paciente. A associação das técnicas permite um processo de auto-resolução dos conflitos interiores e uma reprogramação dos padrões mentais do paciente.

O psiquiatra e conceituado escritor norte-americano, Brian Weiss, especialista em Terapia de Vidas Passadas ressalta, também, sobre o cuidado no momento de escolher o terapeuta adequado, um que saiba diferenciar a imaginação do paciente de uma verdadeira regressão. “Recordo de um paciente que achava que tinha sido Napoleão. Ele via batalhas, uniformes e estratégias de guerra. Nós checamos e os fatos eram realmente reais, mas ele não foi Napoleão, mas um soldado de seu exército e estava, inclusive, a alguns metros dele. Como na vida atual ele era uma pessoa que sentia necessidade de poder, acabou fazendo uma distorção da realidade”, relata.

Em recente visita ao Brasil para o lançamento de seu novo livro, Muitas Vidas Uma Só Alma, Brian Weiss concedeu uma entrevista exclusiva a Revista Cristã de Espiritismo.


Dr. Weiss é o autor de vários livros que bateram recordes de vendas, todos baseados em sua experiência como psiquiatra e terapeuta de vidas passadas. Formado pela Columbia University e pela Yale Medical School, Brian L. Weiss M.D. foi diretor do Departamento de Psiquiatria do Mount Sinai Medical Center em Miami.

O médico, que era cético em relação à existência da reencarnação, diz ter mudado sua visão de vida há 25 anos, após um caso de regressão com uma de suas pacientes, durante uma sessão de hipnose. O caso é relatado no livro Muitas Vidas Muitos Mestres, que se tornou recorde de vendas. A partir desse episódio, Brian Weiss passou a trabalhar com terapia de vidas passadas. Em todos esses anos de experiência, foram mais de quatro mil pacientes atendidos, além de um grande número de palestras por diversos países do mundo.

Leia uma entrevista exclusiva com Dr. Brian Weiss, terapeuta de Vida Passada conhecido mundialmente:

Em geral como é a visão dos americanos em relação à espiritualidade?

Brian Weiss - Está mudando, existem cada vez mais pessoas interessadas no assunto nos EUA. Esse novo conceito vai contra o movimento fundamentalista e ultra-religioso que predomina. Porque religiosidade e espiritualidade são coisas diferentes. A pessoa pode ser extremamente religiosa, mas não ser espiritualizada. Ao mesmo tempo em que cresce o número de pessoas que buscam a espiritualidade, aumenta também a influência, principalmente política, do fundamentalismo, um grupo perigoso, com uma visão fechada a respeito das coisas e que acredita ser dono da verdade. Porém, há nos EUA muitos grupos diferentes, ou seja, diversas correntes de pensamentos.

Os americanos falam sobre Espiritismo?

Sim, de certa forma, mas não como no Brasil, onde a crença é centrada na codificação de Kardec. Eles falam sobre espiritualidade, mas em âmbito mais amplo e geral, o que engloba também outras correntes espiritualistas.

A influência do Protestantismo também está crescendo nos EUA?

Sem dúvida, está crescendo. Para mim a espiritualidade está diretamente relacionada ao amor, independente da religião. A compaixão, a não-violência e a empatia podem estar presentes em qualquer tradição religiosa. Às vezes, penso que o protestantismo está tentando se tornar um só sistema, o que é perigoso demais, porque faz com que as pessoas deixem de ter a mente aberta e se tornem seguidores sem lógica.

Em sua opinião, a Ciência está próxima de provar a existência do espírito?

É difícil medir isso cientificamente, porque hoje em dia tudo é feito com testes de DNA, mas clinicamente é possível verificar um aperfeiçoamento. É fato que existem pessoas se curando de diversos problemas através das memórias de vidas passadas. Quando a pessoa consegue se recordar de uma vida passada, é seu espírito que lembra e não seu corpo, por isso seria difícil comprovar cientificamente, testando-se o cérebro e o DNA. Até agora tem se provado a existência do espírito clinicamente, mas nunca foi utilizado um exame de sangue para isso. Então, ninguém pode provar que funciona através da química cerebral, embora possa ser observada a melhora desses pacientes. É isso que a terapia de vidas passadas e a análise psíquica têm em comum. São técnicas similares que promovem a melhora ou até mesmo, o desaparecimento de sintomas físicos, medos e problemas mentais.

O senhor acredita que algum dia as escolas ensinarão aos alunos temas ligados à natureza espiritual como a reencarnação?

Hoje em dia esse é um assunto importante nos EUA. O país tem a tradição de não ensinar religião nas escolas, eles chamam isso de separação entre a Igreja e o Estado. Na minha opinião é provavelmente o melhor caminho, porque a religião está entrando nas escolas de uma forma errada. Talvez, inserir religião na escola seja uma tarefa mais complicada do que tira-la, porque muitas vezes, dirigentes ignorantes querem impor sua religião. Portanto, seria melhor deixar a religião de lado e deixar essa tarefa para os pais.

Com relação à regressão, ela pode ocorrer sem a interferência de um terapeuta?

Claro que sim, isso acontece o tempo todo. Podemos nos recordar de vidas passadas de forma detalhada por meio dos sonhos. Pode ocorrer, também, quando a pessoa viaja para algum lugar no qual nunca esteve antes e sabe onde tudo se localiza, como se já estivesse estado lá outras vezes. Então existem os sonhos, as memórias espontâneas e o “déjá vu”, expressão de origem francesa que significa “já visto”.

É aconselhável que apenas alguém formado em medicina trabalhe com terapia de vidas passadas ou um médium também atuar nesta área?

São duas coisas diferentes. O médium pode até falar sobre vidas passadas, mas é completamente diferente quando a própria pessoa experimenta e sente novamente as emoções vivenciadas no passado. Nos EUA não temos muitos médiuns, então, não são exatamente eles que fazem isso, mas podem existir pessoas que não possuem treinamento em TVP e isso atrapalha na interpretação de informações. Porque muitos fatos podem ter sentido metafórico ou serem apenas fruto da imaginação. Se o paciente apresentar algum problema psicológico mais significativo, vai precisar de um terapeuta para ajudá-lo a lidar com as emoções revividas.

Existe perigo da pessoa não voltar da hipnose adequadamente?

Eu acredito que não, porque mesmo na hipnose, o subconsciente é muito protetor e não permite que aconteça algo que a pessoa não possa lidar.

Qual foi sua intenção ao escrever o livro A Cura Através da Terapia de Vidas Passadas?

Foi para mostrar as pessoas e ao meio científico que é possível a cura dessa forma. O livro Muitas Vidas Muitos Mestres teve muita repercussão, especialmente entre a comunidade acadêmica, mas entre os psicólogos e psiquiatras houve muita crítica. Então, quis escrever um livro para mostrar que esse assunto é mais importante e sério do que parece. A obra A Cura Através da Terapia de Vidas Passadas relata vários casos de pessoas que obtiveram melhora por meio da regressão. Mostra, também, para que serve e como fazer. Minha intenção foi permitir que médicos e cientistas entendessem o que é exatamente essa terapia e que realmente existe uma sólida base clínica para isso.

Poderia citar algum caso de experiência com regressão a vidas passadas?

Existe um caso famoso sobre uma mulher nos EUA. Ela teve uma memória de uma vida passada na antiga Jerusalém e nessa vida recente, sofreu por dezessete anos com um problema severo de dor nas costas, em conseqüência de um câncer que teve. A cirurgia e os tratamentos radioativos causaram danos em suas costas. Através da lembrança de uma vida passada em Jerusalém e das referências a Jesus nessa época por meio da regressão, ela descreveu sua vida com muitos detalhes. Sua forte dor nas costas desapareceu quando se lembrou desses fatos importantes.

E seu livro mais recente, o Muitas Vidas, Uma só Alma, que além de vidas passadas também aborda vidas futuras?

O livro aborda sobre vidas passadas e o processo de cura, mas também sobre vidas futuras. Muitos dos meus pacientes passaram a penetrar no futuro espontaneamente. Eu dizia a eles: “Vá até onde está o problema” e muitas vezes eles se reportavam ao futuro, não apenas ao passado. Eu estava fazendo pesquisa a respeito de sonhos do futuro (pré-cognitivos) e descobri que muitos de meus pacientes que passaram por uma Experiência de Quase-morte desenvolveram a capacidade de sonhar com o futuro. A partir desse fato, cheguei a conclusão de que, se alguns deles, com essas Experiências Quase-morte podiam fazer isso, outros pacientes, através da hipnose, poderiam também e descobri que realmente podem. Muitos dos meus pacientes puderam se reportar não apenas a fatos futuros dessa vida, mas das próximas existências.

Mas o futuro é algo dinâmico...

O tempo só existe aqui nesse mundo. Os estudos da física quântica, por exemplo, mostram que existem dimensões paralelas. Tudo é energia.

Eu acredito que quanto mais as pessoas mudam nessa vida, mais suas vidas mudarão, porque o futuro não é fixo. É como admite a física moderna, existem muitos mundos paralelos. Então, passei a trabalhar mais com vidas futuras, porém nunca esquecendo das vidas passadas, porque ambas estão conectadas.

Poderia citar algum caso?

Eu fiz muitas pesquisas nessa área, levando indivíduos até o futuro. Posso citar o caso de um pai que estava muito preocupado com sua filha porque ela tinha leucemia. Ele “foi” ao futuro e conseguiu ver seus netos, que seriam filhos dela. Então ele sabia que sua filha iria sobreviver. Ao conseguir vislumbrar o futuro, o pai passou a sentir menos medo, se tornou mais amoroso com a filha e ela respondeu a esse estímulo e realmente obteve a cura.

Outro trabalho que fiz, ainda nesta área, foi levar grupos de pessoas em conferências a um futuro distante. Depois essas pessoas responderam a um questionário relatando suas experiências. Eu fiz isso com milhares de pessoas e chegamos a um consenso desses relatos, principalmente os que dizem respeito a mil anos à frente. Os relatos descreviam um mundo muito bonito, sem doenças, violência e com uma população menos numerosa que atualmente.

É importante ressaltar que no caso de experiências futuras trabalhamos com possibilidades e probabilidades. As pessoas enxergam o futuro mais provável, porque não podemos nos esquecer que temos livre-arbítrio, ou seja, poder de escolha que determinará nosso futuro.

Gostaria de deixar uma mensagem aos leitores da Revista Cristã de Espiritismo?

Eu estive em muitos países e acredito que o Brasil seja um dos lugares mais espiritualizados do mundo, mais até do que a Índia, que já foi bastante, mas as coisas mudaram.

Espero que os brasileiros continuem nesse caminho, porque o Brasil pode ser uma luz para o mundo nesses tempos de escuridão. É importante jamais nos esquecermos de que a alma é o que realmente importa, que nossa real natureza é espiritual e não física.

Somos seres espirituais e nós vivemos nessa escola por um tempo, mas não há morte, a alma continua sempre viva.

Por: Victor Rebelo e Érika Silveira
Entrevista publicada na Revista Cristã de Espiritismo, ed. 39.
Fonte: http://manancialdeluz.blogspot.com/2010/11/terapia-de-vidas-passadas.html

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Regressão a Vidas Passadas



Entrevista a Brian Weiss, o psiquiatra que defende a eficácia da terapia de regressão a vidas passadas
O que leva um reputado psiquiatra a arriscar o seu futuro profissional? Uma descoberta. Catherine sofria de ataques de pânico, fobias e pesadelos e era acompanhada por Brian Weiss há um ano. Sem sucesso.

O então director do serviço de Psiquiatria do Mount Sinai Hospital decidiu recorrer à hipnose e, graças a esta técnica, a paciente viria a conseguir recordar memórias infantis traumáticas. Mas não só: o médico conta que, quando lhe pediu para regredir até a origem da sua dor, Catherine, ao longo de várias sessões, descreveu-lhe detalhadamente vidas passadas. Os sintomas foram desaparecendo.

Este caso ocorreu há mais de 20 anos. Desde então, Brian Weiss foi criticado e aplaudido. Escreveu inúmeros livros sobre a terapia de regressão a vidas passadas, deu palestras por todo o mundo e dezenas de entrevistas, entre as quais a Oprah Winfrey. Numa das suas mais recentes visitas a Portugal, conversámos com ele.

Em 2008, Oprah Winfrey dedicou um programa ao seu trabalho, no qual o famoso Dr. Oz se submeteu a uma sessão de regressão. Como foi essa experiência?

Era suposto ser um só programa sobre fobias mas acabaram por ser dois, porque havia muitos pacientes no estúdio. O Dr. Oz não tinha nenhuma fobia, apenas quis experimentar. Foi incrível. É um ser humano muito espiritual, assim como Oprah. Há uns anos, era mais inibida em relação a estes temas, mas tem-se tornado um modelo na divulgação de conceitos ligados à espiritualidade e de nomes como o de Eckhart Tolle.

Assume que, há cerca de duas décadas, quando escreveu o seu primeiro livro, teve receio da reacção dos seus colegas. Como é que se libertou desse medo?

A certa altura, senti que era a atitude certa. Só comecei a escrever «Muitas Vidas, Muitos Mestres» três ou quatro anos depois de ter conhecido Catherine devido ao receio que tinha de que isso afectasse a minha reputação. Houve uma reacção negativa por parte da comunidade médica. Alguns psiquiatras apoiaram-me, outros quiseram que a minha licença fosse revogada. Não funcionou. Tinham-se esquecido do que é a ciência na sua essência: ter uma mente aberta para podermos aprender coisas novas.
Explique-nos as diferenças e ligações entre hipnose, regressão e regressão a vidas passadas.

A hipnose é uma técnica que consiste em relaxar o corpo enquanto a mente está focada. É um estado de concentração descontraído em que a memória está mais activa. Todos os dias somos hipnotizados: quando vemos um filme e não ouvimos a pessoa ao lado a comer pipocas; quando estamos a conduzir e a nossa mente vagueia; quando lemos um livro e não ouvimos o trânsito.

Existem ainda equívocos em torno da hipnose?

Há ideia de que podemos ficar «presos» a esse estado. Isso seria como ir ver «O Gladiador» ao cinema e ficar «preso» no tempo da Roma Antiga. Trata-se apenas de concentração e podemos sair dela em qualquer altura. Há também a noção errada que perdemos o controlo e que o terapeuta nos pode levar a fazer algo que não queremos.

Voltando à ligação entre hipnose e regressão…

Se lhe disser «feche os olhos, respire profundamente, relaxe os músculos», isso é um estado leve de hipnose. Mas posso dizer «quero que se lembre do que comeu ontem». Nesse caso, iria recordar o cheiro, o sabor, a textura de forma muito mais intensa do que se o fizesse agora, que se encontra de olhos abertos e num estado normal da consciência. Depois, podia regredir ainda mais no tempo até à sua infância. Isso é usar a hipnose para regredir no tempo. Quando falamos em regressão a vidas passadas não paramos na infância: vamos até vidas passadas.

Como funciona?

Da mesma maneira que funciona a psicoterapia tradicional: a cura acontece através da lembrança da origem do trauma. A pessoa recorda-se de um evento traumático ou não, algumas vezes com emoção (catarse), e isso tem um efeito libertador. Um psicoterapeuta freudiano diz «vamos até à sua infância descobrir de onde vem o medo que tem da água» e a pessoa lembra-se do dia em que ficou presa a uma onda e o sintoma desaparece. A técnica na terapia de regressão a vidas passadas é a mesma, exceptuando que talvez na vida passada a pessoa afogou-se. Portanto, é muito semelhante à que Freud ou Jung usavam, em que as pessoas estavam deitadas num sofá, num estado leve de hipnose e depois faziam associações mentais livres.

Quais as diferenças?

Intervenho mais e a pessoa apercebe-se que viveu noutro tempo, com outro corpo, nome, mas a mesma alma. Não só o sintoma melhora, como o medo da morte se transforma. Os valores também: «Quando morri não levei a conta bancária, levei o que aprendi, a forma como tratei as pessoas».

Os cépticos podem dizer que são memórias falsas, fruto de «armadilhas do cérebro» ou da imaginação. Como se pode ter a certeza da veracidade da experiência?

Por um lado, ao nível do efeito terapêutico, o facto da vida passada ser ou não real não importa: o que importa é que o sintoma, a vida do paciente melhora, que é uma técnica terapêutica que permite eliminar fobias, perturbações psicossomáticas, tratar a depressão... Mas num segundo nível, existem provas: pessoas que falam línguas estrangeiras que nunca aprenderam; outras contam pormenores históricos que desconheciam antes da regressão. Tive pacientes que tinham memórias da II Guerra Mundial, do número e nome das chapas de identificação de soldados, depois investigaram e confirmaram esses dados. Milhares de casos foram validados.

Está estudada a sua taxa de sucesso?

Existem provas baseadas em relatos e um vasto número de terapeutas praticam-na, mas muitos jornais psiquiátricos ainda não publicam artigos científicos sobre o tema. Funciona quase como um círculo vicioso: não publicam porque dizem que não há bibliografia sobre o assunto, mas esta não existe porque não publicam e então temos de escrever livros para divulgarmos o trabalho desenvolvido. Tal como em qualquer terapia, a taxa de sucesso varia em função do problema. Nas fobias é muito elevada, mas nos casos de doença bipolar é muito mais baixa, porque está em causa uma patologia com uma componente biológica muito forte.

Em que ponto está a investigação em torno desta terapia?

Já há algumas publicações académicas que se dedicam ao tema da regressão a vidas passadas, assim como há organizações de terapeutas nesta área que estão a começar a publicar o seu trabalho e cada vez mais terapeutas que se estão a associar a estas organizações.

Psiquiatras?

Psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas de saúde mental. Alguns são mais rigorosos outros mais abertos. Existe a International Association for Regression Research & Therapies (www.iarrt.org), uma organização complexa com um departamento para profissionais e outro para não-profissionais.

Acredita que será possível um dia validar cientificamente a terapia de regressão a vidas passadas?

Depende do que entende por «científico». Não sei se alguma vez teremos um «teste de ADN» para isto, mas acredito que «científico» em termos clínicos, tal como se avaliam outras psicoterapias, sim.

E, por exemplo, a avaliação das reacções cerebrais? Nunca a realizou durante as suas sessões?

No livro The Universe In a Single Atom, o Dalai Lama fala sobre esse tipo de pesquisa aplicado aos efeitos da meditação ao nível do funcionamento cerebral, com recurso a imagem por ressonância magnética, electroencefalograma, e sobre o facto de muitas pessoas meditarem e de isso alterar as funções fisiológicas. Mas ao nível da regressão a vidas passadas é um pouco mais complicado.

Porquê?

Se durante a meditação a mente está «quieta», durante a regressão todos os sistemas – visual, auditivo, olfactivo – estão activos, o cérebro está em polvorosa. Portanto, os exames irão apenas mostrar um cérebro activo e revelar onde a actividade está a acontecer, mas isso não será suficientemente específico para se poder dizer que é uma vida passada. Se me lembrar de um piquenique que vivi aos cinco anos o tipo de actividade cerebral é idêntico.

É uma terapia segura?

É, se for realizada por um bom terapeuta que deve ser escolhido tal como seleccionamos outros especialistas (pedindo referências a pessoas que conhecemos, a outros especialistas, verificando as credenciais). O terapeuta consegue controlar o nível de emoções. A pessoa pode flutuar e visualizar de cima ou à distância, como se estivesse a assistir a um filme, ou então aproximar-se.

Em média, quantas sessões terapêuticas são necessárias?

Depende do sintoma. Se for uma simples fobia bastam uma a três sessões. Mas também depende do paciente: há pessoas que entram num estado profundo de concentração imediatamente e há outras que precisam de algumas sessões para ganhar confiança, para se libertarem do hemisfério esquerdo do cérebro, da sua necessidade de controlo.

Nota diferenças entre homens e mulheres, na forma como reagem à terapia?

Apenas uma: 75 por cento das pessoas que entram no meu consultório são mulheres. Têm uma mente mais aberta a temas como espiritualidade, estão familiarizadas com a intuição. Sabem muito mais sobre emoções, vivenciam os laços de forma intensa.

Ainda prescreve medicamentos aos seus pacientes?

Sim. Teillard de Chardin dizia que «não somos seres humanos a viver uma experiência espiritual, somos seres espirituais a viver uma experiência humana». Eu acredito nisso e, portanto, aqui estamos nós em corpos físicos que, por vezes, precisam de fármacos. Muitas depressões têm uma raiz biológica. Se a pessoa se sente tão deprimida que não consegue reagir, dormir ou concentrar-se não vai ser bem sucedida ao fazer a regressão. Mas se eu prescrever um antidepressivo, irá concentrar-se e sentir-se melhor e aí poderemos combinar a terapia da regressão e o fármaco, em doses e períodos menores. É a chamada medicina complementar. Os resultados são mais positivos.

Os estudos revelam uma relação entre a mente, o corpo e o espírito?

A pesquisa demonstra uma forte ligação entre a mente e o corpo. É a chamada mind-body connection ou psiconeuroimunologia. Sabemos que, por exemplo, o medo, o stress e a ansiedade conseguem deprimir as funções do sistema imunitário, assim como o facto de nos libertarmos deles o ajuda a combater doenças como o cancro ou infecções. O espírito é a ligação ao imortal. Pessoas que meditam, praticam ioga podem lá chegar, assim como através da oração, da contemplação, até do amor. A parte espiritual é um estado de compaixão que se aplica a toda a humanidade, não implica necessariamente uma relação pessoal.

Refere-se à noção de se pertencer a algo maior do que nós?

Sem dúvida. Acredito que existe uma energia que une todas as pessoas, animais, plantas. É uma energia comum e todos somos compostos por ela.

António Damásio, neurocientista, diz que «a emoção e os sentimentos constituem a base daquilo que os seres humanos têm descrito, desde há milénios, como alma ou espírito humano». Concorda?

Essa afirmação pode ser interpretada de várias formas. No livro, «O dia em que a minha vida mudou», a neurocientista Jill Bolte Taylor descreve o episódio em que teve um AVC no hemisfério esquerdo do cérebro (a área das associações de palavras). Estava a viver uma experiência espiritual fantástica enquanto não conseguia comunicar. Ela refere-se ao hemisfério direito como a sede da intuição, da criatividade e das emoções e penso que o que acontece, à maioria de nós, é que o funcionamento do hemisfério esquerdo bloqueia algumas funções do hemisfério direito. É através deste que comunicamos com a intuição, com o nosso lado espiritual, com a alma.

Como a descreve?

É a parte imortal do ser. A nossa consciência continua. Se reside no cérebro ou não isso não interessa, mas penso que essa ligação é feita através do hemisfério direito, tal como Jill Bolte Taylor descreve. Duvido que as emoções sejam o mesmo que a alma. A alma é um estado de amor incondicional…

E, assim sendo, as emoções seriam as manifestações da alma operadas pelo cérebro?

Apenas se se exprimem através de bondade, compaixão. Se estivermos a falar de raiva ou medo não estamos a falar de alma, mas de obstruções à alma. Quando nos conseguimos libertar das emoções negativas, debaixo delas encontra-se a alma. É um estado que está para além das emoções, é muito maior do que elas.

Texto: Nazaré Tocha com Brian Weiss (psiquiatra)
Foto: Artur

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